quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Quarta -feira que não foi de cinzas


Já não me pesa o pensamento
O suor me abraça lento
E escorre célebre o medo
Corro nua num adeus às raízes
Em marcha fúnebre
De ruas tortas
Doridas
Cruas

Num borbulhar de sal e grama branca, ondulados
Mergulhados num profundo sempre de cordas eternas
Alheio à sorte o ar deflora o hálito de meu íntimo perfumado
Num sublime torpor de asas vencidas
Num mundo novo que se fez aberto
A dois
A sós
Na mulher que se fez verdade
Vida
Vitória

4 comentários:

  1. Oi Gilce! Bom Demaisssss amiga. Te seguindo tb. Bj carinhoso

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  2. .


    Qualquer quarta-feira é de cinza.
    Só as coloridas que não são...

    Obrigado pela amizade.

    silvioafonso






    .

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  3. Olá Gilce,
    Vi que visitou meu blog, vim retribuir a visita e conhecer o seu também.
    Venha sempre que quiser. Será bem-vinda.
    Abraço de poesia e ótimo final de semana!

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  4. Sua presença certamente enriquecerá minhas humildes páginas.Minha porta estará sempre aberta pra você!
    Grande abraço1

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